FGTS Digital: Veja o que mudou
No dia 1º de março de 2024, o governo federal anunciou o lançamento do FGTS Digital. Uma nova forma de gestão integrada de todo o processo referente ao fundo
No dia 1º de março de 2024, o governo federal anunciou o lançamento do FGTS Digital. Vale lembrar que esse novo sistema estava em fase de testes até o mês de janeiro.
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Entenda o que é o FGTS Digital
O FGTS Digital é uma nova ferramenta de gestão do FGTS. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, ele é uma nova forma de gestão integrada de todo o processo referente ao fundo, que vai aperfeiçoar a arrecadação, a prestação de informações aos trabalhadores e empregadores, a fiscalização, a apuração, o lançamento e a cobrança dos valores devidos. Em resumo, ele irá proporcionar mais benefícios ao empregador e poucas mudanças para o trabalhador.
O sistema vai unificar dados do:
- Pix;
- e-Social;
- Caixa;
- Acesso Gov.br;
Lembrando que a Caixa continua como responsável pela administração do dinheiro do fundo.
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O FGTS Digital irá aproveitar as informações de remuneração declaradas no eSocial, onde os débitos já são individualizados desde a origem. Com isso, os empregadores vão ter acesso:
- Cálculo de indenização compensatória;
- Geração de guias personalizadas;
- Obtenção de extratos detalhados do trabalhador;
- entre outras funcionalidades;
Principais objetivos do FGTS Digital
- Diminuir a postergação da arrecadação anual do FGTS;
- Diminuir os custos operacionais incorridos pelo FGTS;
- Eliminar burocracias e digitalizar serviços;
- Garantir segurança, integridade e confiabilidade aos dados e informações armazenados e processados;
- Melhorar os serviços voltados para trabalhador e empregador;
- Permitir que os empregadores possam ter acesso aos dados e informações necessários para o exercício pleno de suas competências.
- Promover a integração de ambientes e facilitar o acesso e gerenciamento de informações;
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Vantagens do FGTS Digital
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o atual sistema irá fazer com que os empregadores economizem 34 horas mensais com o processo de recolhimento do FGTS. O ministério resultará em uma economia de R$ 144 milhões por ano sem custos operacionais.
Agora, o FGTS estará atrelado ao CPF do empregado e não ao PIS, o que irá resolver uma série de problemas relacionados à utilização do PIS, segundo a pasta, como por exemplo, um trabalhador ter mais de um número PIS.
Por fim, agora os empregadores vão poder realizar os pagamentos do FGTS pelo Pix. Com isso, o governo terá menos custos com pagamentos, deixando a arrecadação mais rápida.